Bacharel de Direito, estudante de Teologia, pós graduanda de Direito, escritora, empresária e blogueira. Quase mulher, quase gente, quase anjo, quase santa. Apaixonada por nuvens e mar. Nem muito doce e nem tanto amarga. Feita de carne, osso, pele, cor e poema.

29 de dezembro de 2015

Até ano que vem

2015 começou com os insuportáveis livros de colorir, uma febre estressante para quem buscava um refúgio. Uma distração de burguês: lápis de colorir Faber-Castell com 30 cores em dégradé de cinza, 26 de tons pasteis e 68 de cores vibrantes, livros caros que remetiam a infância de uma forma mais sofisticada.

A conta de luz aumentou junto o dólar. A crise se instalou e deixou milhares de desempregados, mas isso é visão de coxinhas, dirão os esquerdistas. A epidemia de dengue, de Zika e de falta de grana. Tudo na mesma proporção.

Um ano de adeus, de perdas, de desfalque: de Cristiano Araújo à Marília Pêra. Ano em que fomos obrigados a acompanhar feito novela mexicana a dissolução de um casamento, eis Joelma e Chimbinha.

E a recessão, inflação e o desemprego continuaram perseguindo os brasileiros. Um japonês da Polícia Federal revelando prisões, e a população se envergonhando com as manobras de Eduardo Cunha.
Um ano de vitórias: PEC das domésticas, da possível cura do câncer e a vacina aprovada para o HIV.

E teve polêmica com o vestido que poderia ser dourado e branco ou azul e preto. Teve o facebook colorido com a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo nos EUA.

Um ano em que a terceira guerra mundial foi instalada com o bloqueio do whatsaap. E o descontrole da microcefalia juntamente com as omissões do governo, seria a Zika, a vacina para rubéola ou as profecias bíblicas se revelando?

Últimos dias do ano e nenhuma gota nas torneiras: falta água, falta dinheiro, só não falta à esperança por dias melhores.

Melhorias, anacronismo, cartas marcadas, surpresas. Eis que 2015 se vai para nunca mais voltar, o ano da lama de Mariana.


Até ano que vem!

Juliana Soledade

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