Bacharel de Direito, estudante de Teologia, pós graduanda de Direito, escritora, empresária e blogueira. Quase mulher, quase gente, quase anjo, quase santa. Apaixonada por nuvens e mar. Nem muito doce e nem tanto amarga. Feita de carne, osso, pele, cor e poema.

20 de fevereiro de 2014

Um metro e trinta centímetros

Um metro e trinta centímetros, essa é a nova altura da pequena, revelada na consulta com a médica.
Impossível não me assustar, pode até parecer exagero, mas remetendo as lembranças de sete anos atrás, você tinha apenas 48 cm. Eu, prematura na função de ser mãe, sequer conseguiria te imaginar com todo esse tamanho. Exagerada podem me chamar, mas qual a mãe que não chama o seu filho de bebê e enxerga como tal? Contra gosto sou chamada até hoje de bebezão(!!!)
Enquanto imatura na tarefa te acolher como filha, não fazia e não faço contas de como essa eterna menina vai se revelar em alguns anos adiante. Mãe faz conta de quando o filho está longe, de quanto tempo precisa medicar, dos minutos que demora no banho, do tempo de riso e alegria pela surpresa. Mãe não pensa "eu quero ter trinta para você ter doze."
Um metro e trinta, dois dentinhos moles, 3°ano na escola, bailarina e um coração maior do mundo. Nem tão pequena no tamanho, mas uma imensidão de amor cerca ou liberta as nossas vidas.
Você pequena, me deixa sem respirar algumas vezes, me faz gargalhar com suas perguntas e afirmações, me desespera e me faz doar o melhor de mim.

O 'estou contigo' de hoje, garante o educar, colaborar, ajudar, empenhar e amar tão intensamente que voltarei a ficar sem respirar por mais algumas vezes.

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