Um metro e trinta centímetros,
essa é a nova altura da pequena, revelada na consulta com
a médica.
Impossível não me assustar, pode até parecer exagero, mas remetendo as lembranças de sete
anos atrás, você tinha apenas 48 cm. Eu, prematura na função de ser mãe, sequer conseguiria
te imaginar com todo esse tamanho. Exagerada podem me chamar, mas qual a mãe que
não chama o seu filho de bebê e enxerga como tal? Contra
gosto sou chamada até hoje de bebezão(!!!)
Enquanto imatura na tarefa
te acolher como filha, não fazia e não faço contas de como essa eterna menina vai
se revelar em alguns anos adiante. Mãe faz conta de quando o filho está longe, de quanto tempo precisa medicar, dos minutos que demora no banho,
do tempo de riso e alegria pela surpresa. Mãe não pensa "eu quero ter trinta
para você ter doze."
Um metro e trinta, dois
dentinhos moles, 3°ano na escola, bailarina e
um coração maior do mundo. Nem tão pequena no tamanho, mas uma imensidão de amor
cerca ou liberta as nossas vidas.
Você pequena, me deixa sem respirar algumas vezes, me faz gargalhar com suas perguntas
e afirmações, me desespera e me faz doar o melhor de mim.
O 'estou contigo' de hoje,
garante o educar, colaborar, ajudar, empenhar e amar tão intensamente que voltarei
a ficar sem respirar por mais algumas vezes.
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