Bacharel de Direito, estudante de Teologia, pós graduanda de Direito, escritora, empresária e blogueira. Quase mulher, quase gente, quase anjo, quase santa. Apaixonada por nuvens e mar. Nem muito doce e nem tanto amarga. Feita de carne, osso, pele, cor e poema.

8 de fevereiro de 2013

De verdade já morreu!

“Amigo é aquele que joga tudo para o alto,
 para te jogar para dentro do peito!


“Eu te amo de verdade!”, “Sou seu amigo de verdade”, “Estou contigo de verdade”, “De verdade, estava pensando em você!”, “em verdade, você é especial”.

A verdade são mentiras, mentiras confortáveis, que aceitamos, acatamos, e fingimos ser ‘de verdade’,  para alimentar o ego e soprar um pouco de fôlego.

São mentiras agradáveis de serem escutadas, mas quando a alma sacode com vontade e precisamos que de fato tudo o que a boca profana manifestou, necessitamos ser verdade, apenas para servir como abrigo, consolo, alento, abraço. 

Contudo, o corpo foge, o timbre da voz some, os passos são silenciosos, e a realidade quem nunca precisou afirmar qualquer palavra é quem se torna o importante, por estar junto-com, nesse momento de transcurso.

A força foge, o soluço chega, o choro é constante, a vida, ah, a vida estaciona. O doce da vida, dos sorrisos, se transforma em salgada, em lágrimas.

Qual a vida que não têm altos e baixos? Tenho medo de quem sempre sorrir, de quem não sofre, e tenho mais medo ainda de quem diz ser amigo de verdade.

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