Acordamos
no ultimo domingo, 27 de janeiro de 2013 com uma noticia avassaladora, regada a
tristeza, lágrimas e muito sofrimento, aos que partiram e aos que ficaram.
Em Santa
Maria no Rio Grande do Sul uma boate muito conhecida, público
jovem-universitários, sistema de segurança falho, e o que era para ser diversão
transformou-se em uma tragédia sem tamanho, centenas de vitimas, vidas
ceifadas, desalento.
Questionamos
de fiscalização, de ausência do poder publico, procuramos as autoridades
competentes. Questionamos a falta de segurança no local, os profissionais mal
orientados. Questionamos o por que do excesso de clientes, dos corpos
amontoados no banheiro. No fundo procuramos uma saída de emergência diante
tamanha catástrofe. Questionamos, apenas isso.
Eu
chorei ao ver os vídeos, as fotos, chorei ao ver os pais diante o(s) caixão(ões)
do filho(s), chorei ao ver aqueles corpos queimados, chorei indignada, chorei e
apenas isso me cabia. Eu chorei, nós choramos.
Os
irresponsáveis já estão jogando tirando a culpa e colocando no outro, e o outro
no outro. Dificilmente os verdadeiros culpados aparecerão e serão julgados, mas
os jovens não têm como tirar a culpa, continuarão mortos e enterrados.
A
culpa é de todos, a culpa será de nenhum!
E
o futuro de cada um desses estudantes? O brilho, a cor, a raça, a coragem? Difícil
acreditar que a chama de quase 300 jovens se apagaram, todas de uma única vez.
A
chama apagou!
Juliana
Soledade
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