Bacharel de Direito, estudante de Teologia, pós graduanda de Direito, escritora, empresária e blogueira. Quase mulher, quase gente, quase anjo, quase santa. Apaixonada por nuvens e mar. Nem muito doce e nem tanto amarga. Feita de carne, osso, pele, cor e poema.

3 de setembro de 2012

Força, pequena, força!


Eu insisto em pensar cá com os meus botões, por que não eu?
Quantas vezes Maria caía ou se machucava com alguma traquinagem e eu pulava em cima feito uma desesperada para distrair e cuidar do machucado, e sei que muitas destas vezes ainda acontecerão.
Lembro-me quando a TV caiu no pé, meu pezinho de bolo, ficou roxo, machucado, e eu tão aflita quanto ela. E neste momento, eu recém operada nem podia fazer movimentos bruscos, mesmo assim agarrei e cuidei, incansavelmente até ficar no ponto de danação novamente.
Agora, filha minha, o papo ficou um pouquinho mais sério... Chegou à vez de você ser forte, de mostrar como és grande por dentro, e encher a Mamãe de orgulho. A cirurgia é simples e Mamãe vai ter que esperar você sair do centro cirúrgico, agoniadinha e cheia de dengo, vai ficar rezando quantos terços forem necessários, para que Deus e Nossa Senhora iluminem as mãozinhas de Dra. Kamila e permita que tudo saia do jeitinho que Papai do Céu quer.
Eu posso te dizer minha filha, meu coração bate fora do corpo, bate junto com o seu. Estou contigo minha pequena, minha princesa, minha minhoca, minha alegria de vida.
Ei, Maria... Te amo!
Foto: Milena Palladino

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