Uma cadeira de rodinhas, um café, aquele tanto de livros, outros tantos papéis pela mesa, o som da chuva, as lembranças de um amor, as saudades dos amigos, a vontade de ouvir aquelas vozes, nem que seja por um instante, buscando fantasmas no escuro buscando a imagem de um passado.
Muda a música, o pensamento viaja e como viaja, buscando aquelas pessoas que de longe fica perto, perto no peito.
Vem na memória as risadas, as folias, a cumplicidade, algumas marcadas por um sorriso encantador.
O mais duro é descobrir nesse momento, que palavras são poucas, e que as noites, ah, elas são curtas, que a vida de tão grande fica pequena, para tantas vontades, tantos sonhos construídos.
Realidade, tu chegou, seja bem vinda!