Irreverência Baiana

Queridos Colombenses,

Expressar tamanha gratidão é quase uma obra de arte. Dizer o que foram meus dias em Curitiba é exportar o melhor de mim, é permitir sorrir e relembrar em momentos de carência. Ou talvez recordar dos risos fartos, dos abraços sinceros e da acolhida fantástica.

O mais bonito talvez seja a união perfeita de laços criados meramente por Deus. É enxergar essa magnitude divina e o melhor poder desfrutar de toda essa harmonia com o nosso melhor, ter distinção para proclamar o verbo "nós" em um encontro eterno em nossas memórias. Acredito que agora posso dizer: Comecei 2012 e claro graças a toda essa receptividade singular.

Lembrarei sempre desse sotaque cantado, dos erres ditos, do 'leitÊ quentÊ que doí o dentÊ da gentÊ', desse calor-frio incomparável trazido da Bahia, dos passeios, de tantos presentes, dos vinhos, das uvas, dos almoços, dos jantares, de tantos histórias divertidas que compartilhamos e sem esquecer da torta de morango. Espero que sempre lembrem de nossa baianidade, contando com o peraê, mainha, painho, peba, relento, com o tubo que anda, os passeios e com tantos outros momentos em que vivemos juntos como uma família unida.
/
Querer agradecer a vocês só vale se for de joelhos. Divinos, mágicos e muito maravilhosos, tenho tanto a agradecer e nem sei por onde começar. Cada um com a sua singularidade mas calorosos e únicos. São amizades a serem rezadas dia após dia.
E sem esquecer do mentor desse grande re-encontro, obrigada por tudo Well.

Estejam em paz, deixem ser doce o momento do adeus e que não se torne um morrer, mas um completar-se. Que esse amor criado e solidificado se dilua na lembrança e que a saudade se transforme em canção.

Deixarei Curitiba em ar de quero mais.

Meu muito obrigada a todos vocês!

Da Baiana,

Juliana Soledade