Mais uma Operação em ação da Policia Militar da Bahia é deflagrada e marca com números positivos e muita esperança para os cidadãos Itabunenses: Operação Talismã.
Para quem anda na cidade de Itabuna é visível a ação de fiscalização, abordagens, apreensões de carros, motos, drogas , CNH , blitz em pontos estratégicos, filas de motos sendo guinchadas, na entrada de bairros suspeitos efetuando a vistoria, em ônibus coletivos, tudo bem visível para a população.
Fechamos o primeiro semestre com redução de 33% de homicídios, ainda continua altíssimo, mesmo assim a comemoração da Policia Militar e Civil é inevitável.
Vivemos em um município onde é destaque o alto índice de violência e de criminalidade. O medo nos ronda. Qualquer lugar é propício ao assalto, seja em vias públicas, seja dentro do nosso patrimônio, no nosso trabalho. Estamos perplexos com tantos absurdos que vemos, lemos e ouvimos diariamente. Somos cercados por uma aura de impotência que ao mesmo tempo em que somos capazes de ver o que a Segurança Pública faz pela população enxergamos inovações deste lado negro que amedronta.
Morte ou punição? Meliantes merecem uma segunda, terceira chance de resocializaçao? Até que tenha um incidente com alguém próximo pode até haver uma resposta afirmativa, mas grande maioria afirma que não há mais jeito para o criminoso, triste realidade que faz apenas incentivar a continuar neste mundo no mundo da criminalidade.
E de quem é a culpa? De quem é a responsabilidade? Vivemos em uma sociedade complexa, onde tivemos um déficit em relação a prevenção e hoje lutamos para amenizar toda essa insegurança pública, mas a culpa não é somente do Estado a população também tem uma grande parcela de responsabilidade. Devemos ser antes de tudo ser parceiros. Como consta no caput da Constituição Federal, Art. 144, “A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos”, reforçada pela Constituição Estadual, Art. 148, incisos de I a V. É claro que temos direito a muitos serviços públicos que nos garante dignidade, a nossa integridade e de nossos bens, entretanto se temos os direitos também temos o dever e a responsabilidade de respeitar e preservar a ordem pública, e principalmente contribuir para melhoria de nossa cidade.
Será que não é hora de pararmos um pouco o mundo? Não para descermos, mas para abraçarmos uma causa que nos dê um pouco mais de esperança em relação ao futuro dos filhos dos nossos filhos?
Juliana Diamantino Brandão Soledade. Estudante do curso de Direito.
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