Bacharel de Direito, estudante de Teologia, pós graduanda de Direito, escritora, empresária e blogueira. Quase mulher, quase gente, quase anjo, quase santa. Apaixonada por nuvens e mar. Nem muito doce e nem tanto amarga. Feita de carne, osso, pele, cor e poema.

30 de maio de 2011

Ate quando...?

Juliana Soledade.  Estudante do curso de Direito.

60 mil alunos sem aulas, 5 mil professores de braços cruzados. Vamos a mais uma greve estadual, mais de um mês fora das salas de aula, discentes sem saber quando conseguirão se formar, e aí? E aí, que a educação não está no quesito prioridade, e aí, que o princípio fundamental da Constituição Federal de 1988, Art. 6º trata-se de direitos sociais à educação, saúde, trabalho, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados. E aí eu pergunto: Onde esta sendo aplicado?
Uma universidade, uma não QUATRO universidades estaduais paradas. Professores em busca dos seus direitos, em busca de acordos, em busca de uma vida digna, reivindicando os seus direitos, buscando melhoria na categoria, mas até o momento nenhum acordo descente.
Nós temos professores altamente dedicados à vida acadêmica, doutores, mestres. Com o pleno intuito de formar excelentes profissionais. E lá se foram salários cortados, mais indignação. Afinal a Bahia tem o menor segundo salário. Sou totalmente a favor dessa classe que tanto se esforça em prol de muitos alunos.
Portanto governantes vamos oferecer uma qualidade melhor, um salário melhor, uma condição ética, digna e honrável, ou será que a venda nos olhos destes governantes é tão grossa a ponto de inibir a visão através dela? Vamos evitar tanta revolta a olho nu, tanto desgosto de saber que tem pessoas em busca do conhecimento e neste momento encontram salas vazias.
Vale lembrar que a Professora Amanda Gurgel do Rio Grande do Norte, não teve medo, não teve vergonha, se expôs com toda a caracterização verdadeira dos fatos em face de toda a realidade existente dentro de um recinto de formadores de seres pensantes que ganharão o mundo. Com palavras fantásticas que ganharam o Brasil, e com certeza mobilizaram muitos outros profissionais.
A quem couber do Órgão competente, reformulem o Decreto 12.583/2011, reajustem dignamente um salário que já é muito pouco. A sociedade precisa de estes profissionais que formam outros profissionais mais motivados, o que se é tão raro de encontrar.
Afinal, aonde estão a ordem e o progresso da nossa bandeira?
Esbarramos em uma grande esfera de inoperância à realidade que é a insensibilidade ao aplicar as normas. Ate quando.. Até quando?



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