Tem coisas que só a maturidade trás, entre elas de ser o seu maior e melhor confidente. Sabe aquele amigo que você conta eufórico sobre aquele momento inesquecível, e de repente é a notícia principal do jornal nacional? Ou então quando você publica na rede social aquela foto numa lancha regada a espumantes em alto mar e todo mundo te chama de rica, mas no fundo queria perguntar por que não estava trabalhando naquela sexta? Ou uma foto daquela viagem internacional que você juntou moedas por meses e cortou todos os gastos para poder ir, mas que alguém pergunta no inbox: quem está bancando, amiga? Meu suor, caralho. Em todas as perguntas só cabe essa resposta.
Aos poucos a gente aprende que aqueles beijos apaixonados, o carinho na cama pós sexo, o porre necessário com amigos depois de uma semana exaustiva e a vitória de ser promovido nem sempre precisa ser compartilhado. Ninguém precisa saber de todos os seus passos, tampouco de todas as suas aventuras na madrugada.
Somos livres, é verdade. Mas se tem uma coisa que é muito mais prazerosa é não ter rede social para dar satisfação.