Bacharel de Direito, estudante de Teologia, pós graduanda de Direito, escritora, empresária e blogueira. Quase mulher, quase gente, quase anjo, quase santa. Apaixonada por nuvens e mar. Nem muito doce e nem tanto amarga. Feita de carne, osso, pele, cor e poema.

27 de outubro de 2013

Madrasta, a bicha má!

O termo anexado as histórias tenebrosas de Walt Disney parece perdurar por todo o andamento da evolução, dando ideia da negatividade e escuridão, independente do impulso que se dê ao contrário, o lado sombrio sempre será presente. Claro que por trás de toda essa visão existe o estímulo e incentivo, apresentando a forte evidência de alienação parental.

Em verdade, dispor da ingenuidade de uma criança entrando na fase de pré-adolescente para fomentar convicções pessimistas e maléficas acerca de um dos personagens do relacionamento, alimentando a ineficaz tentativa de abalar uma união, para apenas poder cantar o hino de vitória, até mesmo porque o ensaio para outros passos serão facilmente frustrados.


Parece-me notório [até mesmo pela posição de mãe em que ocupo], que filho vai muito mais além das condições básicas: a conduta adulta e RESPONSÁVEL, com um tratamento afetuoso, regrado, juntamente com a balança das permissões x proibições, incluindo horários admitidos para a faixa etária, apresentando LIMITES [criança tem que ter comportamento de criança, vestimenta de criança e modos de criança] e como dito em outro post recente ‘Criança precisa de atenção direcionada (não é a presença no mesmo ambiente, é a-t-e-n-ç-ã-o)’.

Há também uma clara distinção entre "autonomia" e abandono; supervisionar ações não significa substituir a criança nas funções, subestimar sua capacidade, mas sim ensinar, mostrar a forma mais adequada de execução. ’

Não faz parte dos planos em comum [desde o princípio], de um futuro que pudesse incluir uma nova prole, visualizo a fábrica por fechada. Já tenho a quem dispor minha atenção, meus cuidados e minha grande parcela de educação. O ápice da imaturidade se revela com os pensamentos dúbios em relação ao meu papel enquanto ‘namorada-do-papai’, os papéis deste cenário estão muito bem delineados, a posição sempre foi de auxiliá-lo para que ele exercesse a atribuição correta, apenas PAI. Evidente que eu tenho ‘alguns’ posicionamentos bem mais rígidos, apesar de condenar, não afronto, tenho a quem aplicar a maneira que eu acredito ser a mais correta.


Importante que nessa peça, cada um dos personagens cumpra o seu papel, a falha de algum ator poderá ocasionar em consequências gravíssimas. 

Como já diria Rita Lee, “Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda” e, por minha conta:Nem toda madrasta é má.

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