Bacharel de Direito, estudante de Teologia, pós graduanda de Direito, escritora, empresária e blogueira. Quase mulher, quase gente, quase anjo, quase santa. Apaixonada por nuvens e mar. Nem muito doce e nem tanto amarga. Feita de carne, osso, pele, cor e poema.

23 de novembro de 2012

Triste violência


Diante a nossa limitada liberdade, o descaso da segurança publica e uma série de fatores que contribuem para nós, cidadãos, estarmos cada vez mais trancafiados em nossos recintos.
Desde muito tempo reclamo desta violência desmedida em que vivemos: homicídio atrás de homicídio, assaltos em massa, abusos de poder (daqueles que não tem poder), e uma sociedade cada vez mais medrosa, seja com novos atos dos bandidos, seja com as práticas miseráveis, assombrando e entristecendo, nós, cidadãos de bem.
Dias atrás,  retornava da faculdade, em um dia raro em que vou de moto, por ser um veiculo de rápida condução, ao parar no semáforo, outra moto parou ao lado, e sem pestanejar, bravamente ordenou: - Passa a bolsa patroa, eu estou armado! Eu mais brava ainda e com a sensação de invasão, passei o sinal vermelho, segui cortando os veículos que estavam à frente, sabendo da presença do meliante ao fundo e tendo a falsa certeza que receberia o tiro nas costas, acelerei ainda mais ultrapassando outro sinal vermelho, e invadindo a contramão. Busquei guarita em um posto de gasolina 24 horas, onde permaneci e só saí com uma escolta de amigos até em casa.
Não estou vangloriando minha atitude, foi um erro! Poderia ter acontecido uma série de coisas, desde cair da moto a ser presenteada com o tal tiro. Assim que cheguei à minha casa fui recebida com beijos e abraços de minha filha, aqueles poderiam não existir mais.
Eu sempre falei: Em uma situação de assalto, eu passo tudo, até o que eu não tenho. Mas nós seres humanos, somos egoístas, com aquilo que é nosso por direito, e no impulso bloqueamos esse ato que antes pensado, mas no momento é de completo impulso onde tomamos as mais violentas atitudes.
A violência cresce e somos coagidos, constrangidos, e estamos cada dia mais amedrontados com toda essa falta de segurança.
Por não há nada a fazer, resta-me lamentar.  

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